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Be Strong, Be The One To Choose
Estrelas, como sou nova aqui vou começar por publicar o meu Conto - O Lugar Onde Pertenço, onde, já agora está disponivel no meu outro blog Love Peace and Write e Wattpad.
Sinopse:
Ele queria ensinar-lhe como viver a vida.
Nenhum dos dois esperavam que pudessem ter a aventura que tiveram.
Ela
Era um dia como todos os outros, entrei no carro, dirigi até ao emprego, trabalhei, sai, foi para casa, fiz o jantar, vi um filme e foi dormir. Nada estava diferente, excepto a sensação de estar a ser sufocada, estava tão sufocada... Estava tão farta... Estava... dependente daquela vida. Não podia ser... Não podia continuar assim, eu tinha sonhos, como viajar, pegar no carro e dirigir para longe...
Levantei-me decidida, peguei numa mala e coloquei tudo o que vinha a mão, camisolas, calças, roupa interior, sapatos e um necessaire com tudo o que precisava para cuidados de higiene, peguei na minha carteira com documentos e escrevi um bilhete apressado para a minha mãe, não se preocupar quando ela fosse me visitar. Sai de casa e peguei no carro, era altura de ir, pensei sorrindo.
Mais Tarde...
Estacionei no parque de estacionamento do motel, estava tão cansada de dirigir e nem fazia ideia do que estava a fazer.
Deve ser assim que os grandes heróis nos livros se sentem,como Harry Potter quando estava a procura dos Horcruxes, ou como Katniss nos Jogos da Fome, quando tem que salvar Peeta de morrer no primeiro livro. Confusos, perdidos e depois chega um momento em que o herói supera as dificuldades e sai dos destroços vivo e como herói!(Sim, eu leio esses livros! Não me julguem!) Mas neste momento apenas sentia-me cansada, exausta e com a necessidade de uma boa noite dormida.
Peguei na minha mala e foi para o meu quarto que tinha alugado a um senhor bastante esquisito na recepção. Paguei uma quantia absurda por um quarto não-fumante que ao abrir reparei que tinha a pintura desgastada, uma cama de madeira que parecia apresentável e uma casa de banho que parecia limpa. Coloquei a mala no chão e foi a procura do pequeno café que vira a entrada.
Entrei e reparei que só havia homens ao balcão que me fez de imediato apertar o meu casaco e baixar a cabeça para uma das mesas. Reparei que vários homens puseram-se a olhar para mim, mas fiz pouco casa pegando no menu para observa-lo.
- Então o que vai ser, uma fuga inesperada ou apenas uma visita familiar? - Perguntou uma voz.
Olhei para o Barman, que era loiro de olhos azuis e fiquei sem saber o que fazer era está pergunta que me assombrava, o que estava a fazer?
Ele
Não havia razões, medos, incertezas ou culpas para estar na estrada, apenas tinha que o fazer e estava a adorar não ter responsabilidades nenhumas sobre a minha vida a não ser a estrada.
No entanto tinha que ter dinheiro se queria comer e ter lugar onde dormir por isso estava a trabalhar no café do motel a duas semanas, os donos tinham sido incrivelmente generosos com a minha estadia, também não pedira por muito apenas um lugar para dormir. Mas estava a sentir falta da estrada.
Olhei para a porta quando ouvi o pequeno sino a tocar, uma rapariga de cabelos castanhos longos despenteados e com olheiras debaixo daqueles olhos verdes entrou abaixando a cabeça ao repara que no balcão tinha só homens que aperceberam-se da sua presença. Revirei os olhos, limpando um copo, enquanto repara que ela se sentava numa mesa e pegava no menu.
Ela estava com a roupa amarrotada e parecia que estava acordada a horas de dirigir na estrada, e eu conhecia aquele olhar. Ela estava a procura de sonhos e aventuras. No entanto parecia perdida... E por alguma razão senti-me tentado a mostrar-lhe tudo...
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